Várzea Grande enfrenta um cenário de polêmica após a prefeita Flávia Moretti (PL) anunciar um corte drástico na folha salarial do município.
A medida prevê a demissão de até 30% dos servidores contratados e comissionados, com o objetivo de reduzir em 40% as despesas com pessoal.
A decisão visa enfrentar uma dívida de R$ 94 milhões, herdada da gestão anterior, e equilibrar as finanças municipais.
Durante uma entrevista à rádio Centro América FM nesta segunda-feira (6), Flávia justificou a necessidade de ajustes, destacando que as demissões são parte de uma estratégia para garantir o pagamento de precatórios e outros compromissos financeiros.
“Devemos cortar entre contratados e comissionados em torno de 25% a 30%. Eu preciso ter um impacto de 40% de redução de despesa de pessoal na folha”, afirmou.
A medida, entretanto, gerou controvérsia, especialmente porque as áreas mais afetadas serão Saúde e Educação, que concentram o maior número de servidores.
A prefeita, contudo, assegurou que os serviços essenciais não serão comprometidos e mencionou a contratação de 80 novos enfermeiros para atender às necessidades da rede municipal de saúde.
“Isso não vai gerar impacto de serviços, porque em muitos a gente consegue tirar e deixar o serviço acontecer de forma mais técnica”, garantiu Flávia, tentando minimizar as preocupações da população.